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Descrição

Embalagem com 50 tubetes de cristal (vidro) com 1,8ml cada. Solução injetável estéril de Cloridrato Mepivacaína 3% (30mg/ml) sem vasoconstritor.

 

Detalhes do Anestésico Mepisv 3%

Uso profissional.

Mepisv é um medicamento, seu uso pode trazer riscos, procure um médico ou um farmacêutico. Leia a bula. Medicamentos podem causar efeitos indesejados, evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico.

Anestésico Mepisv 3% DFL: Características

  • Tubete de vidro.
  • Sem vasoconstritor.
  • Composição: cloridrato de mepivacaína 3% (30 mg/ml).
  • Via de administração: Parenteral, com injeção intraóssea, conjuntival e intracanal.
  • Registro ANVISA: 1.0177.0030-001-5.

Cada tubete com 1,8 mL da solução injetável de MEPISV contém:

Cloridrato de Mepivacaína.................................... 54,0 mg

Excipientes q.s.p......................................................1,8 mL

Excipientes: Cloreto de Sódio, Hidróxido de sódio, Água para Injeção.

Características Farmacológicas

  • Os anestésicos locais (AL) impedem a geração e a condução de um impulso nervoso, ocasionando perda da sensibilidade sem perda de consciência.
  • O mecanismo de ação está baseado na teoria do receptor específico, a qual propõe que os anestésicos locais atuem através da sua ligação direta a receptores específicos no canal de sódio, bloqueando-os, ocasionando uma redução ou eliminação da permeabilidade do canal aos íons sódio, interrompendo a condução nervosa (bloqueio nervoso não despolarizante).
  • Os AL podem atuar também, através de antagonismo competitivo, com os íons cálcio, deslocando os íons cálcio do receptor do canal de sódio, permitindo a ligação do AL a este receptor.
  • Os AL produzem uma redução muito pequena, praticamente insignificante na condutância dos íons potássio. O cloridrato de mepivacaína (cloridrato de 1-metil-2´,6´-pipecoloxilidida) é um AL do tipo amida, sendo relativamente resistente à hidrólise. Apresenta um PKa de 7,6 e uma ligação protéica de 75%.

Qual a ação do cloridrato de mepivacaína?

  • Apresenta um rápido início de ação (1,5 a 2 min) e um tempo de meia-vida de 90 minutos para o cloridrato de mepivacaína.
  • Os AL tipo amida atravessam facilmente a barreira hematoencefálica, placenta e entram no sistema circulatório do feto em desenvolvimento. O local primário da biotransformação dos AL do tipo amida é o fígado, pelas oxidases de função mista microssomais.
  • A hidroxilação e a N-desmetilação desempenham importantes papéis no metabolismo do cloridrato de mepivacaína. A excreção é renal, sendo que cerca de 1,0 a 16,0 % é excretado inalterado na urina.
  • O pH de uma solução anestésica e o pH do tecido no qual é injetada tem grande influência sobre sua ação de bloqueio nervoso. A acidificação do tecido reduz a eficácia da anestesia local. Há uma anestesia inadequada quando os anestésicos locais são injetados em áreas infectadas ou inflamadas.
  • O cloridrato de mepivacaína produz apenas ligeira vasodilação. Os tempos esperados de duração da ação anestésica são: 20 a 40 minutos para anestesia pulpar e de 2 a 3 horas para anestesia tecidual. MALAMED, SF. Manual de Anestesia Local. 5a. Ed. Elsevier, 2005.

Cuidados e Advertências

Os dentistas que utilizam anestésicos locais em seus consultórios devem conhecer o diagnóstico e tratamento de emergências que podem surgir. Assim, deve existir equipamento de reanimação, de oxigenação e fármacos de reanimação para uso imediato. Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de perda temporária de sensação e função muscular após a injeção infiltrativa e de bloqueio.

Os pacientes devem ser avisados para estarem atentos enquanto estruturas como língua, lábios, mucosas e palato estiverem anestesiadas, a fim de evitar traumas nessas estruturas. A alimentação deve ser suspensa até a recuperação da função normal dessas estruturas.

Interações Medicamentosas

A mepivacaína, quando associada a outros anestésicos locais, pode produzir metemoglobinemia. Os sinais clínicos de metemoglobinemia são dor de cabeça, tontura e náusea, podendo evoluir para dispneia, confusão, convulsão e coma. Mesmo em níveis baixos, pode apresentar cianose dos leitos ungueais e lábios.

Para outras interações, vide a Bula.

Reações Adversas

Reações adversas após a administração de cloridrato de mepivacaína são similares em natureza das reações observadas com os outros anestésicos locais do tipo amida. Essas reações são, geralmente, dose-dependentes e podem ser resultado de uma concentração plasmática elevada. Algumas reações adversas comuns são: palpitações, dor de cabeça, hipertensão, hipotensão e palidez (local, regional, geral).

Para outras reações adversas, vide a Bula.